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Writer's pictureEquipe AFIT Comunica

Precisamos falar sobre ansiedade


Você sabia que as mulheres têm quase duas vezes mais chances de sofrer de ansiedade do que os homens? É o que sugere uma pesquisa realizada recentemente por cientistas da Universidade de Cambridge, que indica também que o transtorno é mais comum entre pessoas com menos de 35 anos.


As pessoas ansiosas normalmente se preocupam em excesso, apresentam episódios de medo e tendem a evitar situações potencialmente estressantes, incluindo ocasiões sociais. A OMS define a ansiedade como o sentimento constante de preocupação, de incapacidade e de medo. Fisicamente, a pessoa pode ter náusea, taquicardia e problemas de sono, e, quando tem uma crise, podem nem conseguir sair de casa.


A estimativa é que quatro em cada 100 pessoas no mundo sofram de ansiedade, fazendo com o que o problema seja um dos mais comuns relacionados à saúde mental. O estudo também indica que pessoas da Europa Ocidental e da América do Norte têm maior probabilidade de sofrer de ansiedade que pessoas de outras culturas.


No geral, as mulheres apresentaram quase duas vezes mais propensão a ser afetadas que os homens. Uma das explicações apontadas pelo estudo é que as mulheres permanecem em constante estado de alerta ao longo da vida, devido a situações como violência doméstica e assédio sexual.


Além disso, existe ainda a pressão para que a mulher assuma múltiplos papéis e seja bem sucedida em todos eles. O lado bom disso tudo é que, em geral, as mulheres encaram o tratamento para ansiedade e depressão de maneira mais aberta que o homem. Como são mais comunicativas, costumam ter mais facilidade para falar sobre o assunto, o que leva a soluções mais rápidas e eficazes com medicamentos e psicoterapia.

A adoção de hábitos saudáveis, incluindo alguns rituais de autocuidado, pode amenizar os sintomas da ansiedade e evitar o desenvolvimento de transtornos mais graves, como a depressão.

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