“Toda mulher sempre gostaria de perder dois quilos”. A frase é famosa, e faz referência à busca constante das mulheres pelo corpo perfeito. Os padrões de beleza impostos pela sociedade fazem com que estejamos sempre buscando meios de deixar o corpo e o rosto mais bonitos. Essa vaidade é válida e saudável, desde que respeite alguns limites.
Quando a busca pela beleza se torna uma obsessão e qualquer mínimo “defeito” passa a incomodar, é bom ficar atento: isso pode ser um sinal de transtorno dismórfico corporal. No mês de prevenção ao suicídio, nada melhor do que falar sobre esse distúrbio, que em casos extremos, pode levar a pessoa a tirar a a própria vida.
Causas e sintomas do transtorno dismórfico corporal
Não se sabe especificamente o que causa o transtorno dismórfico corporal, mas assim como muitas outras condições de saúde mental, ele pode resultar de uma combinação de problemas, como histórico familiar do transtorno, anormalidades no cérebro e avaliações ou experiências negativas sobre seu corpo ou autoimagem.
Entre os principais sintomas do transtorno dismórfico corporal está a preocupação exacerbada com a aparência. O paciente também costuma acreditar que sua aparência chama a atenção dos outros de maneira negativa, e tenta esconder suas “falhas” com maquiagem, roupas e, até evitando situações sociais.
Complicações
As complicações que podem ser causadas ou associadas ao transtorno dismórfico corporal incluem depressão grave, distúrbios alimentares, fobia social e comportamento suicida.
Muitas vezes, a vergonha e o constrangimento sobre a aparência impedem o paciente de procurar tratamento para o transtorno dismórfico corporal, mas o acompanhamento médico é fundamental nesses casos.
Se não for tratado, o distúrbio pode piorar com o tempo, levando à ansiedade, depressão severa e até mesmo pensamentos e comportamento suicida. Caso esse seja o seu caso, procure ajuda imediatamente. O Centro de Valorização da Vida também oferece suporte pela internet, ou pelo telefone 188.